domingo, 31 de julho de 2011

Hodierno

Rasguem a velha folha de papel amarelada

Bit me bit me bit me bit me

Novos deuses, novas musas

Bite me Bite me Bite me Bite me

Emergem

Beat (me) Beat (me) Beat (me) Beat

E te devoram... vivo ou morto!

0101100101010010101101010101001010010

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Interdito

Hoje não tem poesia - e que me desculpem aqueles que gostam. Hoje, fica uma reflexão sobre o quão curioso, estranho e, à falta de uma perspectiva adequada, até aparentemente cruel, é o destino, a vida, o cosmos. Pode ser o efeito do uísque, mas quão estranho e pequeno (mesmo com estes 1,87 e 90 Kg) eu me sinto diante de um universo tão inexplicável, inexprimível e indizível em sua simplicidade. A palavra que me vem à mente é: desconcertante. Talvez essa seja a graça, o grande plano, ou como quiserem chamar - nos desconcertar a cada dia. Olho pela minha janela e vejo uma única grande estrela brilhante no céu e penso: será realmente uma estrela, será um planeta, será um belo anjo a olhar por nós? Não, não é uma estrela comum. É um acalanto em uma noite fria - uma sensação de reconforto. Não posso deixar de pensar em como tudo e todos um dia fomos um só e que de estrelas todos somos feitos e, mais ainda - estrelas foram feitas para brilhar, como aquela estrela descomunal a me olhar pela janela...

terça-feira, 26 de julho de 2011

A volta do boêmio

Eu sei, tenho sido um pai ausente para este Blog e peço desculpas aos meus 1,25 leitores. Falta tempo, mas, acreditem, não falta paixão pela poesia e pela arte. Como forma de demonstrá-la, publico um poema que escrevi hoje mesmo, durante meu expediente de trabalho:

600 ml

A poesia é água
em tempos de coca
parece simples, chata
insípida, incolor e inodora,
mas é dela,
meus caros,
de que todos somos feitos...