sexta-feira, 29 de julho de 2011

Interdito

Hoje não tem poesia - e que me desculpem aqueles que gostam. Hoje, fica uma reflexão sobre o quão curioso, estranho e, à falta de uma perspectiva adequada, até aparentemente cruel, é o destino, a vida, o cosmos. Pode ser o efeito do uísque, mas quão estranho e pequeno (mesmo com estes 1,87 e 90 Kg) eu me sinto diante de um universo tão inexplicável, inexprimível e indizível em sua simplicidade. A palavra que me vem à mente é: desconcertante. Talvez essa seja a graça, o grande plano, ou como quiserem chamar - nos desconcertar a cada dia. Olho pela minha janela e vejo uma única grande estrela brilhante no céu e penso: será realmente uma estrela, será um planeta, será um belo anjo a olhar por nós? Não, não é uma estrela comum. É um acalanto em uma noite fria - uma sensação de reconforto. Não posso deixar de pensar em como tudo e todos um dia fomos um só e que de estrelas todos somos feitos e, mais ainda - estrelas foram feitas para brilhar, como aquela estrela descomunal a me olhar pela janela...

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